Sintese do Diagnóstico
Temas |
Locais estudados |
Importância dos estudos para Cascais como uma cidade criativa
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CULTURAL |
Casa Seixas, Forte velho do guincho, Marégrafo de Cascais, CCC, Casa Santa Marta, Farol-Museu Santa Marta, Farol da Guia, Biblioteca Municipal de Cascais, etc.
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O estudo cultural teve grande importância, pois todas as vilas têm a sua essência cultural, o que contribui para a atracção de mais população e de mais visitantes.
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ECONÓMICO
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Hotéis (Forte do Muchaxo, Vila Galé Village Cascais, Grande Real Vila Itália, Quinta da Marinha Resort,etc.); Restaurantes (Marina de Cascais, Gordinni, Os Prazeres da carne, O Poeta, João Padeiro,etc.)
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A vila sempre foi considerada um forte centro de turismo, o que dá origem à existência de variados factores envolventes neste tema, como hotéis e restauração.
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NATURAL
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Praias (Guincho, Cresmina, Abano, Pescadores, Conceição, Duquesa e Moitas); Parques (Parque natural Sintra-Cascais, Casa da Guia, Jardim Visconde da Luz, Parque Marechal Carmona, etc.)
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Espaços verdes são sempre necessários para que uma vila se torne bonita e interessante de se visitar. A natureza é algo que se deve valorizar em qualquer cidade/vila, pois engloba o espaço colectivo de uma cidade evoluída, mas sempre amante do espaço natural.
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URBANO
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Ciclovia; Condominios (Quinta da Marinha, Costa da Guia); Casas típicas; Antiga Praça de Touros.
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A urbanização de Cascais é de grande qualidade tão estrutural como visual. Tem contribuído para a movimentação de população das grandes cidades para a vila, sendo esta perto e de fácil acesso. Demos alguns exemplos destes espaços urbanos para mostrar a sua variedade e beleza.
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EQUIPAMENTOS SOCIAIS
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Hospital, Escolas, Estação de comboios de Cascais, Buscas e Bicas.
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Exemplos dados pelo grupo deste tema foram, as escolas, os hospitais, e os transportes públicos. Todos estes componentes contribuem para a educação, saúde e movimentação da população Cascaense. Falámos de escolas existentes, das quais algumas são de forte pendor educativo contribuindo para que a educação da população jovem seja boa e criativa. Referimos a construção do novo Hospital com uma melhor acessibilidade e melhores estabelecimentos dando origem a um equipamento completamente novo, com uma nova perspectiva e um melhor começo.
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OBSERVAÇOES |
Golfinhos e Cascais saudável.
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Acrescentámos certos acontecimentos que ajudaram para a caracterização da vila como divertida e inovadora.
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Sintese de Objectivos
Supostamente... uma fonte!
Um suposto “lago” que no passado tinha peixes e patos.
Procurando solução!
Pois bem, nós estamos a procurar uma solução para o parque Marechal Carmona. Não só porque pensamos estar mal cuidado, como pouco apelativo e consecutivamente algo “deserto”. No entanto, ao visitar o parque qualquer pessoa consegue perceber (apesar de mal tratado) que é um parque muito bonito e dotado de um grande potencial. Mais, este património natural já foi tudo o que nós queremos que volte a ser. Há alguns anos, este parque era recheado de actividades, cuidado e em tudo apelativo. Digamos que atraía dos “8 aos 80” (anos) e era um espaço que fazia as delicias de muitos. Pois bem, hoje em dia, como já demos a entender, houve algum desmazelamento perante o parque.
Uma coisa é certa, nós estamos a procurar informações para que possamos no mínimo compreender a situação actual do parque.
O grupo pensa ainda, propor projectos para melhorar o parque e como que fazê-lo “renascer” apenas melhorando substancialmente o seu enorme potencial.
Sendo as desigualdades económicas e sociais uma realidade presente em todo o mundo, Cascais não é excepção, por detrás da aparente riqueza desta vila, mais concretamente das pessoas que nela habitam, temos pessoas que vivem em condições miseráveis. A nossa região é conhecida por ser a zona rica, o refúgio dos famosos, e quem aqui não vive, menciona os habitantes como: “as tias e os tios de cascais”. Mas é certo que não é bem assim. Na verdade esta vila apresenta uma dualidade impressionante, ora avistamos carros de poderosa cilindrada ora mendigos que trazem consigo os seus míseros bens.
Umas das zonas com maior qualidade de vida é a Quinta da Marinha, em 1921, Carlos Montez Champalimaud, comprou os 900 hectares da área da Quinta da Marinha ao Conde de Moser e deu início ao trabalho de fixação das areias e de plantação dos pinheiros que protegem a área dos ventos do Guincho. Carlos Montez Champalimaud morreria em 1936 e a disputa entre os herdeiros atrasou o desenvolvimento da Quinta, e apenas em 1976 é que se deu a partilha definitiva, tendo a quinta ficado dividida em quatro áreas: Abano, Raso, Euronova e Guia. Assim sendo, ao longo dos anos a Quinta da Marinha foi-se desenvolvendo e o espaço para construção de vivendas hoje em dia é praticamente inexistente.
Adoptou a ideia de “Quinta Privada”, conceito que se baseia na preservação da qualidade de vida tradicional. Viver na zona da Quinta da Marinha, é uma garantia de qualidade única na Europa. Ter o Atlântico à porta, com casas protegidas do sol quente por muros de vegetação e rodeadas de pinheiros mansos não está ao alcance da maior parte dos cidadãos. Aqui respira-se qualidade de vida!
Por todos estes motivos muitos “famosos” decidem obter casa ou já viveram em Cascais, como por exemplo, Alexandra Lencastre, Luís Filipe Scolari, Ricardo Carriço, Pinto Balsemão, Álvaro Barreto, Marina Mota, Manuel Damásio, Carlos Monjardino, Carlos Cruz, Luciana Abreu, Maurice Reynauld, José Germano de Sousa, José Manuel de Mello, entre outros.
Como já tínhamos referido, e apesar de ser em menor escala, na vila também existe população com recursos económicos reduzidos, daí que a câmara tenha construído bairros sociais, como o Bairro da Cruz Vermelha, o Bairro da Torre, ou o "Bairro de Hollywood", ficando conhecido desta forma.
A Torre é um dos primeiros bairros de carácter social construídos no concelho de Cascais, e os que aí moram, cada um à sua maneira, levam uma vida precária, pois nestes locais os residentes vivem em casas degradadas e reina a insegurança (devido aos roubos, ao tráfico e consumo de drogas, e situações de violência). É impressionante como mesmo ao lado de vivendas ou condomínios possam estar inseridas populações sem qualquer nível e qualidade de vida, as autarquias em geral tendem a construir vários prédios contíguos para realojar as pessoas com menos posse económica, o que faz com que estes residentes fiquem limitados ao local onde vivem, o “bairro”, pois não se conseguem incluir com a restante sociedade. Desta forma é mais fácil praticar a delinquência e criminalidade. Quanto à pobreza não há muitas soluções para isso, cada um é responsável pela sua própria produção e pelo seu próprio consumo de riquezas, mas para que a diferença social não se faça sentir de forma tão clara, julgamos que seria bom a Câmara de Cascais, futuramente actuar de outro modo, como dispersar o que actualmente se encontra concentrado num só ponto (o bairro), ou seja, fazer com que famílias se integrassem em habitações espalhadas pela vila, isto porque os comportamentos desviantes que acontecessem nestas zonas são potenciados pelo factor grupo. Se ele deixasse de existir, diminuiriam os conflitos, e pelo menos um factor negativo desta desigualdade desapareceria…a insegurança!
Se o argumento para se demolir o velho Estoril-Sol foi que era um mamarracho, e isso é discutível, a verdade é que o novo complexo habitacional que se desenha para o substituir tem uma aparência agressiva, e desenquadrada da Marginal e da entrada principal de Cascais.
Em seguida apresentamos um vídeo para que conheçam um pouco melhor este projecto. Continuaremos a falar e a dar pormenores sobre este projecto.
A demolição do hotel foi realizada depois do projecto que a sociedade para o local estar aprovado e licenciado. Trata-se de um anteprojecto da autoria de Gonçalo Byrne que contempla um edifício de habitação, comércio e serviços composto por “três torres de vidro".
ANTES
DEPOIS
O projecto foi definido pelo seu próprio autor (Gonçalo Byerne ) como «uma escultura híbrida, uma consola balançada que assume a geografia do vale, que não é nem torre, nem prédio, nem construção horizontal».
Em seguida apresentamos algumas perguntas com a intenção de desencadear reacções que permitam um estudo mais aprofundado sobre os prós e os contras deste novo projecto na avenida marginal.
Já se deram conta do novo projecto?
Do seu impacto visual?
Da sua inadequação à Marginal, às vistas desde o mar?
Da alteração no «sky line» de Cascais?
Do encargo que deixam às futuras gerações, que o irão demolir inexoravelmente, tal como está a ser demolido o antigo Estoril-Sol?
O projecto é polémico há muito tempo – por causa da demolição do Hotel Estoril-Sol, por causa do desenho de Gonçalo Byrne – e só assim se entende que a apresentação de um processo iniciado há quatro anos tenha deixado o auditório da Ordem dos Arquitectos, com cerca de 150 pessoas, com muita vontade de participar e pôr questões.
Em 2007, o júri da Comissão Europeia da Mobilidade considerou Cascais como um exemplo a nível nacional, pela distinção baseada no conjunto de actividades promovidas e medidas implementadas pelo Município de cascais.
Esta comissão enaltece o esforço realizado pela autarquia em dotar a vila de alternativas aos transportes poluentes, salientando como mais valias a ciclovia.
De 16 a 22 de Setembro de 2006, Cascais foi palco da iniciativa de despertar consciência à recuperação ambiental das cidades, e a mobilidade nos centros urbanos, criando zonas sem tráfego Automóvel, e convidando, deste modo, os munícipes a usufruir do espaço público.
Cascais dispôs-se assim a alertar os cidadãos para a questão ambiental e proporcionando ao mesmo tempo locais adequados a dias saudáveis.
Se ao vislumbrar o nosso blog, ficou entusiasmado em conhecer e visitar esta vila, então é muito fácil chegar até cascais e para isso vamos lhe dar os passos certos para nos visitar, se instalar e conhecer os melhores recantos da região.
Como chegar:
O dia 14 de Janeiro estava destinado a ser o dia das entrevistas... Queriamos entrevistar um número elevado de pessoas, com perguntas de resposta rápida, para que pudessemos fazer algumas estatísticas. Já com as perguntas feitas, dirijimo-nos ao centro da vila, a fim de as realizar. Entrevistamos um número razoável de pessoas, muitas das quais foram muito divertidas, e outras nem tanto.
Em algumas perguntas estabelecemos um método, que consistiu em fazer as estatísticas das 5 respostas mais dadas. Apresentamos então, os gráficos realizados:
E estas são as estísticas que conseguimos estabelecer. Maior parte das pessoas que entrevistamos, eram pessoas que passavam na rua e nos davam a devida atenção. Mas conseguimos também falar com alguns comerciantes que se disponibilizaram a responder às nossas perguntas. Foi um dia engraçado...
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